Quantas vezes quis eu... e não quiseste? Luc 13:34
Como sempre o Pintor reservava uma surpresa em minha janela. Sua obra é antiga, mas se renova todos os dias, a cada manhã, a cada gota de chuva. Quem poderia se igualar a Ele? Ninguém. Quem poderia duvidar dEle? Eu e você, assim como Israel duvidou.
O povo que Deus chamou de "menina dos olhos" tem uma história dramática de sofrimento e dor. Hoje é uma ilha, cercada de inimigos de todos os lados, todos querendo sua destruição. Conseguirão prevalecer? Sozinhos não. Mas foi este o caminho que aquele povo escolheu e depois confirmou ao rechaçar seu Rei.
O Senhor Jesus quis cuidar de Jerusalém, todavia Jerusalém não quis. Pensou que não precisava dos seus cuidados, que saberia se virar sozinha, que podia confiar em seus muros. As calçadas de pedra que hoje recebem peregrinos de todo o mundo foram banhadas com o sangue da população no ano 70, quando Roma subjugou Jerusalém. Não foi a primeira vez e não será a última.
O Senhor quis, mas eles não quiseram. O Senhor hoje quer cuidar de cada um daqueles que são o Seu povo celestial, mas será que queremos? Colocar-se sob os cuidados do Senhor implica em renunciar a vontade própria, em considerar Sua vontade soberana e confiar que Ele tem sempre o melhor para mim e para você.
Mas a vontade dEle não está às nossas ordens, como uma vez ouvi alguém dizer: "Se Deus quiser... e Ele quer...", ao referir-se a questões corriqueiras de negócios. Que insolência! Como podemos afirmar que Deus quer só porque queremos? Não é esta a ordem das coisas. Ele quer primeiro. A nós cabe acatar Sua vontade, a melhor vontade.
"E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus". Rom 12:2