Não me chameis Noêmi; chamai-me Mara, porque o Todo-Poderoso me encheu de amargura. Rute 1:20
O fio de prata que brilha na luz do sol nascente é a condensação causada por um avião. De onde vem? Para onde vai? Não faço idéia. Tampouco seria capaz de adivinhar se as pessoas que viajam ali terão um final feliz em sua viagem. Não dá para saber.
Noêmi se antecipou e errou. Depois de ter saído de sua terra, Belém, cujo nome significa "casa do pão", viajou com sua família à terra de Moabe, longe do lugar onde Deus havia prometido sustento.
As circunstâncias da época fizeram com que pensassem que encontrariam sustento fora do lugar que Deus havia preparado para eles. Não encontraram. Noêmi voltou sem o marido e os filhos, que morreram no exterior, e trouxe suas duas noras, uma das quais decide permanecer com ela e adorar ao Deus verdadeiro. Seu nome era Rute.
Na volta Noêmi pede que a chamem de Mara, que significa "amarga" ou "amargurada", porque achou que Deus a tinha tornado assim. Foi precipitada em suas conclusões. A viagem ainda não tinha terminado.
Você já assistiu um daqueles filmes em que o mocinho apanha o filme inteiro, para sair vitorioso só no final? Qualquer conclusão precipitada antes de ver o final teria sido errada. Assim é sua viagem aqui. Não tire conclusões antes de conhecer o final da história.
A propósito: ninguém jamais chamou Noêmi de "Mara". Sua nora Rute conheceu seu novo marido, um homem rico e poderoso, e ambos tiveram um filho que viria a ser ancestral de Jesus, o Senhor. Mas essa história também não terminou.
Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3:13, 14
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