Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites? Salmo 8:3, 4
Cada quadro do céu, das nuvens e das estrelas que o Pintor deixa em minha janela só fazem pensar o quão diminuto é o ser humano diante de tanta glória e majestade de Sua criação. Se o homem fosse apenas pequenino — uma poeira cósmica — comparado à imensidão do universo, ainda podíamos pensar que havia uma esperança de Deus olhar para ele.
Mas não, além de sua pequenez, o ser humano foi despedaçado pelo pecado, transformado numa caricatura nua como o manequim em pedaços que vejo da janela de meu apartamento. Deve ser mais ou menos assim que Deus nos vê. O que poderia fazer algo tão quebrado e insignificante despertar a atenção do Criador? Seu amor.
Não o meu ou o seu amor, mas o amor dEle. Deus olhou para mim e Se compadeceu. Viu minha condição e quis me salvar. Percebeu minha nudez, minha incapacidade, largado à própria sorte sob as intempéries da vida e resolveu me dar vida, e vida eterna.
Olhe outra vez para aquele manequim. Existe tanta esperança de ele se recompor, sair da chuva onde o vi e se vestir sozinho, como existe esperança para criaturas como eu e você sairmos de nossa condição de ruína. Você pode ler todos os livros de auto-ajuda em alto e bom som para aquele manequim e nada vai acontecer. Ele não pode ajudar a si próprio. Eu não posso ajudar a mim mesmo.
Por isso Deus enviou um Salvador.
Porventura pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.Jeremias 13:23
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